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Eleitores que valorizam o próprio voto, buscando extirpar da vida pública políticos incompetentes, irresponsáveis e corruptos, têm um sonho em comum: ver cumprido ao menos parte do rosário de promessas desfiadas pelos candidatos a cada eleição
Eleitores que valorizam o próprio voto, buscando extirpar da vida pública políticos incompetentes, irresponsáveis e corruptos, têm um sonho em comum: ver cumprido ao menos parte do rosário de promessas desfiadas pelos candidatos a cada eleição. É o mesmo sonho do presidente da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina, Sérgio Rodrigues Alves. Que percorre o Estado defendendo o projeto “Voz Única”, lançado pela Facisc em 2010, unificando bandeiras do segmento comercial e industrial voltadas ao desenvolvimento econômico.
Revisando as promessas
Neste ano de eleições gerais, a Facisc monitora o que, de fato, foi realizado pelos eleitos desde então, levando em conta, também, as propostas do setor empresarial aceitas pelos candidatos majoritários em eleições passadas para inseri-las em suas propostas de governo. A partir de agosto, com os candidatos definidos, todos vão receber uma cartilha cujo conteúdo reflete problemas comuns de toda a sociedade. “É uma ferramenta essencial para a conduta dos candidato porque mostra problemas crônicos que precisam de urgentes soluções”, observa Alves.
Eleições
O ICMS do leite
Deputados estaduais aprovaram reajuste do ICMS incidente sobre o leite, de 7% para 17%, favorecendo as agroindústrias. Para tornar a produção mais competitiva, segundo o setor produtivo, já que não há subsídio do governo. O novo índice, em vigor desde 1º de abril, foi vetado pelo governador Carlos Moisés (Republicanos). Manter ou não o veto depende dos deputados. Os 10% a mais de ICMS sobre preço do litro tornou-se proibitivo para muita gente.
O povo é só um detalhe
Com a péssima repercussão em ano eleitoral, pois tudo foi repassado ao bolso do consumidor final, parte dos “ilustres” tenta reverter o quadro de olho na reeleição. Mas há resistências com o claro intuito de se provocar desgaste político. E o povo? Já disse a ex-ministra da Fazenda, Zélia Cardoso de Melo, quando aprovou o sequestro da poupança dos brasileiros, em março de 1990: “o povo é apenas um detalhe”.
Nascido em Blumenau, 72 anos, 57 de profissão, incluindo passagens pelo rádio. E em jornais diários como A Notícia (Joinville), Jornal de Santa Catarina (Blumenau) e O Correio do Povo (Jaraguá do Sul)
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