Cotidiano | 17/06/2025 | Atualizado em: 17/06/25 ás 09:18

Aumento no número de casos de doenças respiratórias acende alerta em Jaraguá do Sul

homem tossido

Foto: IA/JDV

O aumento de infecções respiratórias vem pressionando os serviços de saúde em Jaraguá do Sul. A chegada do inverno, tradicionalmente marcada por maior circulação de vírus, tem elevado a procura por atendimentos em unidades básicas, pronto-atendimentos e hospitais da cidade, contribuindo para a superlotação de emergências e UTIs.

De acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde, entre 1º de janeiro e 13 de junho, foram registrados 82 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).

Os vírus mais identificados até o momento incluem rinovírus, vírus sincicial respiratório, influenza e covid-19. Esse cenário local reflete uma preocupação em todo o estado: na última sexta-feira (13), foi decretada situação de emergência em saúde pública para intensificar ações de prevenção e enfrentamento à SRAG.

médico examinando paciente
Foto: Freepik

Atenção redobrada

A Secretaria de Saúde ressalta que o momento exige atenção redobrada da população. Em nota, a pasta orienta a manter hábitos de prevenção como a vacinação anual, especialmente contra a gripe, além de práticas como a etiqueta respiratória, higienização frequente das mãos, evitar locais com aglomerações e manter os ambientes bem ventilados.

“A situação nos preocupa. Já temos casos de pacientes aguardando leitos para internação e vagas na UTI. Então, precisamos reforçar os cuidados e focar na prevenção. A vacina contra a gripe segue disponível, e é a forma mais eficaz de prevenir quadros mais graves que necessitam de internação. Existem outras doenças além das respiratórias e ainda os acidentes de trânsito e tudo isso junto, lota as Unidades de Saúde, os prontos-socorros e as UTIs nos casos mais graves”, alerta o secretário de Saúde, Rogério Luiz da Silva.

As chamadas “doenças de inverno” representam um desafio recorrente para a saúde pública por sua alta capacidade de transmissão e potencial de agravamento, principalmente em grupos vulneráveis como crianças, idosos e pessoas com comorbidades. Diante disso, a orientação é clara: prevenir ainda é a melhor forma de evitar complicações.

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