Polícia Civil interdita uso de mini lareiras com álcool em estabelecimento de Joinville

Na tarde de quinta-feira (2), a Polícia Civil interditou o uso de mini lareira em um bar de Joinville, onde uma adolescente de 17 anos teve uma das mãos, rosto e o cabelo queimado no dia 29 de maio. 

De acordo com a Polícia, a ação de fiscalização foi realizada pelo setor de fiscalização de jogos, diversões públicas e produtos controlados da 2ª Delegacia de Polícia do município. 

Os agentes informaram que o bar está regularizado com alvará e por isso não houve a interdição do local, mas só das mini lareiras. 

As informações colhidas durante a fiscalização serão repassadas ao município, Procon e Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (DPCAMI) que estão investigando os fatos. 

O caso 

Segundo o boletim de ocorrência feito pelo pai da jovem, a adolescente estava no estabelecimento com mais duas amigas, por volta das 18 horas, quando a mini lareira que fica em cima de todas as mesas, aparente se apagou onde elas estavam. 

Um funcionário se aproximou com um galão de álcool e tentou abastecer a vela como líquido inflamável. Ele afirmou que o homem não percebeu que ainda havia chamas ativas e, ao despejar o produto, o fogo atingiu o galão e explodiu próximo à adolescente.

O fogo começou pelas mãos da menina, se alastrou para o cabelo e atingiu toda a cabeça da vítima, segundo relatos.

Por causa das queimaduras, de segundo e terceiro grau, a adolescente precisará fazer implante e enxerto de pele no rosto, segundo o pai.

Em nota, o Unalome Skate Bar, estabelecimento onde ocorreu o acidente, garantiu que tomou “todas as medidas de segurança cabíveis” para prestar imediato atendimento à cliente atingida. Eles afirmaram que acionaram a empresa privada de saúde que atende o local para prestar os primeiros socorros à jovem e levá-la ao hospital.

O texto ainda cita que o estabelecimento colocou uma médica à disposição da família, que já esteve no hospital São José e trocou informações com os profissionais da unidade pública de saúde.

“Estamos em contato constante com a família e nos solidarizamos com o ocorrido. Estamos buscando todos os meios para auxiliar na recuperação dela o quanto antes, inclusive, colocamos nossa médica à disposição da família, a qual já esteve no Hospital conversando com os médicos que a estão atendendo. Estamos reavaliando todas as medidas de segurança para evitar que algo aconteça novamente”, escreveram.

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