Badalar de sinos marcou os 200 anos da presença da IECL no Brasil
Badalar dos sinos da maior parte das igrejas de confissão luterana aconteceu no final da tarde/noite de sexta-feira (3), chamando a atenção dos que os ouviram em toda a região de Jaraguá do Sul e aonde a IECLB está presente
09/05/2024
Os sinos da maior parte das igrejas de confissão luterana badalaram no final da tarde/noite de sexta-feira (3), chamando a atenção dos que os ouviram em toda a região de Jaraguá do Sul e aonde a IECLB está presente. O som cadenciado celebrou os 200 anos da chegada das primeiras famílias luteranas em Nova Friburgo (RJ), em 3 de maio de 1824. Foram 200 badaladas.
A Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil – IECLB é fruto da imigração europeia que iniciou no século 19. A primeira comunidade organizada foi a de Nova Friburgo, no Rio de Janeiro. Mas já havia, antes de 1824, grupos de imigrantes em outras regiões do país.
Em 2024, a Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB) celebra com alegria e gratidão os 200 anos de presença luterana no Brasil, data da chegada de imigrantes europeus em Nova Friburgo/RJ e marca também a fundação da primeira comunidade luterana no país.
O primeiro ofício realizado naquela comunidade foi o sepultamento do pequeno Peter Leopold, filho do Pastor Sauerbronn com a sua esposa Charlotte Wilhelmine Kühlenthal. A criança nasceu no dia 17 de novembro de 1823 no navio que fazia a travessia da Europa para o Brasil.
A mãe faleceu no dia seguinte e foi sepultada em alto mar. O pequeno Peter veio a falecer em terra firme e foi sepultado no dia 13 de maio de 1824. A mãe da criança morreu logo após o parto. O bebê também não resistiu e veio a falecer seis meses depois. Os sinos não puderam ser tocados para nenhum dos dois.
Na crença luterana, sinos badalam para expressar solidariedade na dor, mas também convidam para o louvor e a gratidão. A ação de sexta-feira foi para lembrar daqueles que, na morte, não foram acolhidos pelo badalar dos sinos, e também agradecer a Deus por sustentar as comunidades luteranas ao longo destes dois séculos.
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