Nascido em Blumenau, 72 anos, 57 de profissão, incluindo passagens pelo rádio. E em jornais diários como A Notícia (Joinville), Jornal de Santa Catarina (Blumenau) e O Correio do Povo (Jaraguá do Sul)
Coluna: É hora da limpeza
Eleitores que valorizam o próprio voto, buscando extirpar da vida pública políticos incompetentes, irresponsáveis e corruptos, têm um sonho em comum: ver cumprido ao menos parte do rosário de promessas desfiadas pelos candidatos a cada eleição
08/04/2022
Eleitores que valorizam o próprio voto, buscando extirpar da vida pública políticos incompetentes, irresponsáveis e corruptos, têm um sonho em comum: ver cumprido ao menos parte do rosário de promessas desfiadas pelos candidatos a cada eleição. É o mesmo sonho do presidente da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina, Sérgio Rodrigues Alves. Que percorre o Estado defendendo o projeto “Voz Única”, lançado pela Facisc em 2010, unificando bandeiras do segmento comercial e industrial voltadas ao desenvolvimento econômico.
(Foto: Camila Silveira Rosa)
Revisando as promessas
Neste ano de eleições gerais, a Facisc monitora o que, de fato, foi realizado pelos eleitos desde então, levando em conta, também, as propostas do setor empresarial aceitas pelos candidatos majoritários em eleições passadas para inseri-las em suas propostas de governo. A partir de agosto, com os candidatos definidos, todos vão receber uma cartilha cujo conteúdo reflete problemas comuns de toda a sociedade. “É uma ferramenta essencial para a conduta dos candidato porque mostra problemas crônicos que precisam de urgentes soluções”, observa Alves.
Eleições
- O candidato ao Senado apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) é mesmo o empresário (da pesca) Jorge Seif Jr. (PL), de Itajaí e Secretário Nacional da Pesca. Sem meias palavras, foi o que disse o presidente ao senador Jorginho Mello (PL) na quarta-feira (6), em Brasília.
- Politicamente, Seif é um zero à esquerda, não soma nada para o senador, que preferia a vice-governadora Daniela Reinher (PL), ou deputados como Kennedy Nunes (PTB), Coronel Armando e Daniel Freitas, do PL. Mas engoliu o sapo porque precisa de JB no seu palanque.
- Vinicius Lummertz (PSDB), outro anônimo na multidão, secretário de Turismo de São Paulo, jogou a toalha em cima do prazo final de desincompatibilização. Apoiado por João Doria Jr. ao governo de Santa Catarina, nem mesmo os tucanos daqui lhe deram guarida.
- A bancada estadual do MDB, ainda atrelada ao governo de Carlos Moisés (Republicanos) vive dias de total silêncio depois da renúncia do prefeito Antidio Lunelli, único pré-candidato do partido para a convenção que homologará o cabeça de chapa do partido. Coisa boa não é!
- Raimundo Colombo (PSD) quer uma terceira candidatura a governador. Promete, se eleito, não ir a reeleição em 2026. Colombo tenta costurar chapa com a deputada federal Ângela Amin (PP) de vice e Geovânia de Sá (PSDB) ao Senado. Em 2018, o PSDB estava na coligação de Mauro Mariane, que deixou o MDB para ser assessor do senador Dario Berger (PSB).
- No plano federal, MDB, União Brasil, PSDB e Cidadania acertam os ponteiros em torno de um candidato de consenso à presidência da República. E que deve ser anunciado no próximo dia 18. Caciques destas legendas chegaram a uma conclusão óbvia: sozinhos, viram pó.
- Na verdade, a pré-candidatura da senadora Simone Tebet (MDB) foi só um faz-de-conta. Ao que parece, as prévias nacionais do PSDB, apontando para João Dória Jr., também. Nem ela e nem ele são nomes de consenso em seus próprios partidos.
O ICMS do leite
Deputados estaduais aprovaram reajuste do ICMS incidente sobre o leite, de 7% para 17%, favorecendo as agroindústrias. Para tornar a produção mais competitiva, segundo o setor produtivo, já que não há subsídio do governo. O novo índice, em vigor desde 1º de abril, foi vetado pelo governador Carlos Moisés (Republicanos). Manter ou não o veto depende dos deputados. Os 10% a mais de ICMS sobre preço do litro tornou-se proibitivo para muita gente.
O povo é só um detalhe
Com a péssima repercussão em ano eleitoral, pois tudo foi repassado ao bolso do consumidor final, parte dos “ilustres” tenta reverter o quadro de olho na reeleição. Mas há resistências com o claro intuito de se provocar desgaste político. E o povo? Já disse a ex-ministra da Fazenda, Zélia Cardoso de Melo, quando aprovou o sequestro da poupança dos brasileiros, em março de 1990: “o povo é apenas um detalhe”.
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