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Coluna: Política e Políticos – Jorginho x Moisés

Fique por dentro dos principais acontecimentos da política catarinense

10/10/2023

Inimigos políticos desde a eleição de 2018, o ex-governador Carlos Moisés (Republicanos) e o atual, Jorginho Mello (PL), se enfrentam novamente, mas agora longe das urnas. Mais precisamente no Ministério Público Eleitoral, onde Moisés virou réu por crime de calúnia. Em 22 de setembro de 2022, num debate. A qual Administrou o presídio de Lages, não fosse revisto em seus valores já que tinha interesse pessoal. Segundo Moisés, Jorginho questionou a licitação que indicaria a nova administradora da unidade penal. Com a nova licitação o governo teria economizado R$ 47 milhões/ano.

 

 CURTAS

*Passado o risco de uma em enchente de proporções ainda maiores, a Prefeitura de Blumenau retomou a 38ª Oktoberfest, suspensa logo após a abertura, no dia 4. Há compromissos com patrocinadores, além de milhões de reais para a montagem da festa, que agora vai até dia 29. A decisão já gera polêmica nas redes sociais.

*Prefeito Mário Hildebrantd (Podemos) defende-se: são mais de 3 mil empregos gerados diretamente no Parque Vila Germânica, além de toda a cadeia do turismo, como comércio, bares, restaurantes e hotéis, que se beneficiam com a realização de um dos maiores eventos do gênero no Brasil.

*Os três deputados do PP com assento na Assembleia Legislativa querem um encontro entre o governador Jorginho Mello (PL) e prefeitos do partido. O PP não faz parte do secretariado do governo de JM. A articulação é do ex-deputado federal Leodegar Tikoski (PP/Sombrio)

*Tiscoski foi Secretário Nacional de Saneamento Ambiental de 2007 a 2014, nos governos de Lula da Silva e Dilma Rousseff (PT), e de Infraestrutura no governo interino de Daniela Reinher (PL) durante processo de impeachment do então governador Carlos Moisés (Republicanos).

*Celso Sabino (União Brasil/Pará) cancelou visita que faria hoje e amanhã a Florianópolis e Jaraguá do Sul. De fato, com metade do estado duramente castigado por chuvas torrenciais e enchentes, não há como posar para fotos com os dentes à mostra, como é de praxe. E muito menos falar sobre turismo.

*Lula da Silva vetou, mas o Congresso Nacional deve promulgar nos próximos dias o projeto de lei (14.599/23) que obriga a realização de exame toxicológico para obtenção da Carteira Nacional de Habilitação nas categorias C, D e E. O teste toxicológico identifica o uso regular de drogas nos últimos 90 dias e contribui para tirar das estradas motoristas drogados.

 

Dino é mentiroso?

Nas redes sociais a deputada federal Júlia Zanata (PL/Criciúma) chama o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flavio Dino (PSB/Maranhão) de mentiroso. O ministro afirmou que a violência na Bahia se deve a política armamentista do governo de Jair Bolsonaro (PL). A deputada exibiu dados oficiais apontando que a Bahia governada pelo PT há 17 anos, é um dos estados mais armados do país e dos mais violentos. Ao contrário de Santa Catarina, onde há o maior número de clubes de caça e tiro e de pessoas armadas, porém, sendo o estado mais seguro do Brasil. Visto que a esquerda não suporta questionamentos e confrontos, não será de estranhar que o próprio ministro, ou alguém a ele subordinado, ou de partidos aliados, acione o STF contra a parlamentar.

 

VIA BRASIL

* A Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados retomou ontem (10) a discussão sobre um projeto de lei que proíbe o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo.

* O projeto original data de 2007, do então deputado federal Clodovil Hernandes (PTC/SP). Mas foi rejeitado pelo relator, deputado Pastor Eurico (PL/PE), que adotou outro, dos ex-deputados Paes de Lira (PTC/SP), coronel da PM, e Capitão Assunção (PSB/ES).

*Este projeto determina que “nenhuma relação entre pessoas do mesmo sexo pode equiparar-se ao casamento ou a entidade familiar”. Como Clodovil pretendia. E que em 2011 foi admitido pelo Supremo Tribunal Federal como união estável.

*Já em 2013, o Conselho Nacional de Justiça editou uma resolução para obrigar a realização de casamentos homoafetivos em todos os cartórios do país. A decisão também considerou essas relações como entidades familiares.

 

Semana de quatro dias

Uma semana de trabalho de quatro dias úteis volta à discussão depois de duas décadas e meia após a primeira proposta de redução da jornada de trabalho no país. Apresentada no Senado. O ministro do Trabalho, Luiz Marinho (PT), disse que “já passou da hora” de se discutir a redução da jornada de trabalho. Admitiu que ainda não tratou do assunto com Lula da Silva (PT), porém, acha que o petista não se oporá à ideia. Um dos projetos neste sentido foi apresentado há 25 anos pelo senador Paulo Paim (PT/RS) instituindo limite de 6 horas diárias ou 30 horas semanais sem redução do salário. Com o passar dos anos, outros trinta projetos foram apensados (anexados) ao projeto de Paim, mas não houve nenhum avanço.

 

 

 

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