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Coluna: Prevenção combina com desfrutar

Você não precisa ser a Mulher Maravilha, não se cobre perfeição em tudo. Cuide da própria saúde e do seu bem-estar!

28/11/2021

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Sônia Pillon é jornalista e escritora, formada em Jornalismo pela PUC-RS e pós-graduada em Produção de Texto e Gramática pela Univille. Integra a AJEB Santa Catarina. Fundadora da ALBSC Jaraguá do Sul.

Quando pensamos em saúde, automaticamente associamos a desfrutar do que a vida tem de melhor, como viajar, usufruir do lazer nas horas vagas, da companhia dos familiares e amigos.

Ter uma vida saudável exige cuidados preventivos, driblar os excessos, não somente no que ingerimos, mas também de como utilizamos o tempo. Trabalhar demais e estar em estresse e estado de angústia permanentes tem um custo alto para o organismo, não é mesmo?

Você pode dizer que já ouviu tudo isso inúmeras vezes, mas a verdade é que só nos damos conta da verdade quando nos deparamos com uma doença de perto, seja com a gente mesmo, ou com alguém que significa muito para nós.

Pode parecer chato falar em doença quando há praticamente dois anos passamos a enfrentar os desafios de uma pandemia, mas nesse caso, me refiro especialmente a uma patologia silenciosa, que pode ser fatal se não identificarmos os sinais e procurarmos investigar imediatamente: o câncer.

Ao longo da carreira de jornalista, tive a oportunidade de divulgar o belo trabalho desenvolvido pela Rede Feminina de Combate ao Câncer (RFCC) de Jaraguá do Sul. Pude conhecer a atuação das voluntárias, o acolhimento e o apoio às que buscam a sede da entidade movidas pela esperança. São iniciativas que fazem e já fizeram a diferença na vida de muitas mulheres. E continuarão fazendo.

Não custa lembrar nesse último sábado, 27 de novembro, transcorreu o Dia Nacional de Combate ao Câncer e o Dia Nacional de Luta Contra o Câncer de Mama. Sabe porque é importante marcar essas datas, além do Outubro Rosa? Por que é comum as mulheres cuidarem dos filhos, “segurarem a onda” da família, da casa, e ainda estudar, trabalhar e exercer a cidadania, com pouco (ou nenhum) tempo para si mesmas. Para essas guerreiras anônimas do dia a dia, a última prioridade é cuidar de si. Sempre faltam horas no dia.

Ao longo de novembro, por conta de um projeto que estou desenvolvendo junto à Rede Feminina, passei a esmiuçar dados e informações que confirmam essa realidade. E aí vai um recado para aquelas que se multiplicam para dar conta das responsabilidades: Você não precisa ser a “Mulher Maravilha”. Não se cobre perfeição em tudo. Cuide da própria saúde e do seu bem-estar! Reserve um tempo somente para você e não se culpe por isso. Viva!

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