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Coluna: Princípio 3 – Orçar

“Controlar as contas é o primeiro passo e exige disciplina. O segundo passo é conhecer os limites”. (Gustavo Cerbasi)

19/08/2022

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Advogado, inscrito na OAB/SC 37.773. Pós-graduado em Direito Empresarial e Advocacia Societária. Escritor e Consultor de Finanças Pessoais.

“Controlar as contas é o primeiro passo e exige disciplina. O segundo passo é conhecer os limites”. (Gustavo Cerbasi)

Caro (a) leitor (a), continuamos nossa jornada. Hoje o princípio a partilhar é: ORÇAR.

Orçar: seu limite é o que você tem. Oriente seus filhos sobre como administrar a mesada e não se endividar no futuro.

Gustavo começa este princípio com o seguinte texto de reflexão: “Para matar a sede, você precisa de água. Para matar a fome, de comida. Para não passar frio, de roupas. Se não tiver água, nem comida, nem roupas, você sabe que passará sede, fome e frio Da mesma forma, para consumir, você precisa de dinheiro. Se não tiver dinheiro, não tem consumir. Aliás, não tem nem como comprar água, comida e roupas. Parece óbvio. […] Com o tempo, essas crianças vão amadurecendo e aprendendo com os pais que não é preciso ter todo o dinheiro para comprar o que se quer. Basta conseguir pagar a prestação! É quando descobrem o significado do financiamento e do empréstimo”.

E ele continua com o que segue: “Nessa visão ingênua, o próximo passo é descobrir o significado da dívida. É quando se frustra a esperada estabilidade nos rendimentos ou nos gastos familiares em consequência de algum imprevisto e a família não consegue pagar os compromissos que assumiu para o mês. De quem é a culpa quando a família entra no vermelho? Do patrão que demitiu o funcionário que já não produzia tão bem, provavelmente por estar com a cabeça cheia de preocupações com as dívidas? Da criança que adoeceu, obrigando a família a arcar inesperadamente com os remédios? Da má sinalização de trânsito, que provocou o acidente? Nada disso! Não entramos no vermelho por causa dos incidentes. Simplesmente porque incidentes acontecem e acontecerão na vida de todos nós. O erro está em acreditar que eles não acontecerão, deixando de lhe destinar a devida reserva orçamentária”.

Para terminar segue a sugestão a ser feita: “A elaboração de um orçamento, que parece algo complexo à primeira vista para um adulto, será algo natural na vida de uma criança se seus pais ajudarem a separar verbas para cada objetivo. As primeiras mesadas são para comprar, normalmente, lanches, doces e figurinhas ou bijuterias. Conscientize seus filhos de quanto estão recebendo e quanto será gasto com cada item. Se perceber que a criança tem dificuldade com este tipo de organização, disponibilize-se para refletir com ela sobre os motivos disso, carinhosamente faça sugestões”.

Por fim, sempre busque estimular seus filhos a administrarem os recursos dentro do limite proposto. Que tal elaborar um pequeno orçamento com as crianças nos próximos dias? Fica o desafio.

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*Nota do Autor: Livro base “Pais inteligentes enriquecem seus filhos” de Gustavo Cerbasi.

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