Coluna: Sérgio Moro no Podemos

Confirmado para a próxima quarta-feira (10) a filiação do ex-juiz federal Sergio Moro ao Podemos. Ele é pré-candidato à presidência da República. Moro se notabilizou com as investigações da Lava Jato.

Entre outras coisas, mandou prender o ex-presidente Lula da Silva (PT). Ainda não é possível mensurar o impacto que isso causará no Podemos de SC, uma sigla desprovida de liderança capaz de disputar, com alguma chance, o governo do Estado.

Uma estrela solitária

No plano nacional, Sérgio Moro passa a ser a estrela solitária do partido cuja origem é o Partido Trabalhista Nacional (PTN), que já existia desde 1947, sendo recriado em 1995 e que, em 2016, mudou para o Podemos.

Em setembro de 2021, segundo o Tribunal Superior Eleitoral, o Podemos tinha, no país, 407.749 filiados, com 9 senadores, 11 deputados federais e 24 estaduais. Mas, em Santa Catarina, não tem deputados estaduais ou federais.

O partido de Jânio Quadros

Na campanha de 1960, o então PTN, uma dissidência nacionalista do PTB de Getúlio Vargas, lançou a candidatura vitoriosa de Jânio da Silva Quadros à presidente da República, apoiado também pelo PDC, UDN, PR e PL.

Jânio fez 5,6 milhões de votos, dois milhões de votos a mais que o General Henrique Teixeira Lott, do PSD, fundado em 1945, extinto em 1965 e refundado em 2011. Até hoje é o único grande feito da sigla que deu origem ao Podemos.

Mourão não vem

A palestra que o vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB) faria a empresários de Blumenau e região na próxima segunda-feira (9) será remarcada. Neste mesmo dia Mourão estará na África representando o Brasil na posse do novo presidente de Cabo Verde, José Maia Neves.

Damares em SC

A ministra Damares Alves, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, vai agendar visita a SC.

A convite da deputada Geovânia de Sá (PSDB) vem falar sobre a campanha “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres”. A ministra também entregará veículos para conselhos tutelares comprados com emenda parlamentar da deputada.

Renovação compulsória

Ao menos 13 dos atuais 40 deputados estaduais não vão disputar a reeleição em 2022, abrindo espaço para novos nomes: Kennedy Nunes (PTB, pré-candidato a senador; no MDB, Ada de Luca, Luiz Fernando Vampiro (atual secretário da Educação) e Valdir Cobalchini, todos do MDB, devem concorrer à Câmara dos Deputados, além de Moacir Sopelsa, no sexto mandato consecutivo e que vai pendurar as chuteiras.

Outros pretendentes

A lista tem, ainda, os deputados Coronel Mocellin (PSL), Felipe Estevão (PTB) e Ricardo Alba (União Brasil) também estão de olho em Brasília. No PSD, também querem vaga em Brasília Ismael dos Santos e Marlene Fengler. Milton Hobbus, presidente estadual do partido, afirma que não vai à reeleição. A lista tem, ainda, Bruno Souza (Novo) e Nazareno Martins (PSB).