Esportes

Futebol: Em Florianópolis, meninas vivem o sonho de jogar em grandes clubes

O caminho para as mulheres ainda é longo, mas ações mostram que o que antes era só um sonho está mais próximo de ser realidade

21/07/2023

Fonte: NSC

Enfim chegou o dia, a Copa do Mundo Feminina começou e com ela, o sonho de ser campeã do mundo. Para chegar até esse momento, a maioria das atletas, se não todas, tiveram alguma dificuldade, empecilho e grandes desafios, mas elas conseguiram. Essa conquista, não a da taça, mas sim de estar numa Copa, é o de tantas outras que estão por aí, jogando nos gramados dos bairros, nas praças e nas escolinhas, lugares que até pouco tempo atrás não tinham tanto espaço para mulheres.

“Durante muitos anos o futebol feminino foi proibido no Brasil, então enquanto o masculino estava se desenvolvendo, as meninas estavam proibidas de jogar”, comenta a treinadora de futebol, Jéssica Cardoso. Dá para dizer que uma grande virada de chave no futebol feminino foi na última Copa do Mundo, em 2019, na França, com o quarto título dos Estados Unidos e com os pedidos de igualdade de premiação.

“Desde a última Copa, em 2019, a história do futebol feminino mudou drasticamente no Brasil. Os clubes tradicionais do futebol masculino passaram a investir em times de futebol feminino, disputando séries nacionais. Em pouco tempo, os campeonatos femininos se tornaram mais competitivos, e em 2022, levou 41 mil pessoas na Neo Química Arena para assistir à partida de volta da final do Campeonato Brasileiro entre Corinthians x Internacional. O jogo de ida já havia registrado 36 mil pessoas no Beira-Rio”, destaca Jéssica Cescon, comentarista da NSC TV.

A virada de chave demorou, mas aconteceu, ou melhor, está acontecendo. A cada dia mais meninas buscam espaço onde elas pertençam, onde se sintam acolhidas, se sintam de igual para igual. Em Florianópolis tem um lugar assim, onde cerca de 70 meninas treinam sob o comando da técnica Jéssica Cardoso e que sonham em alcançar lugares altos.

“No futebol feminino, tu jogando com meninas, tu vai ser criticada e é uma crítica construtiva”, afirma Clara Corrêa, de 11 anos, atleta da escolinha. Aos poucos o futebol feminino é visto como deve, com respeito e com potencial de crescimento seja dentro de campo quanto na questão econômica. Espaço sendo alcançado e que com a Copa do Mundo de Futebol Feminino 2023 deve crescer ainda mais.

“Escolher um dos nomes mais importantes do futebol feminino mundial para comandar a Seleção Brasileira significou uma mudança de paradigma: o empenho verdadeiro em transformar o que antes dependia apenas pelo talento das atletas, em uma seleção, de fato, profissional. O Brasil assimilou, enfim, que futebol feminino não é só uma bandeira. É mercado, é consumo, é esporte e é também representatividade”, finaliza Jéssica Cescon.

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Por

Sou Felipe Junior, jornalista formado, na Universidade Regional de Blumenau (Furb), pós-graduado em Jornalismo Esportivo e Multimídias, na Anhembi Morumbi, em São Paulo.

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