Trânsito

Marcha do silêncio lembra no domingo as vítimas do trânsito em Jaraguá do Sul

Todos os dias, o trânsito faz 140 mil vítimas, entre mortos e feridos

20/11/2021

Desde 2005 a ONU elegeu o terceiro domingo de novembro como o Dia Mundial em Memória das Vítimas do Trânsito. No domingo (21), países do mundo todo homenageiam as 1,3 milhões de pessoas que morrem todos os anos por causa da violência no trânsito. Essa data existe para revelar que, por trás de cada estatística, existem histórias de vidas interrompidas e drasticamente marcadas por causa de sinistros de trânsito.

Todos os dias, o trânsito faz 140 mil vítimas, entre mortos e feridos. Todo esse sofrimento, que deixa um rastro social e familiar incalculável em uma cadeia infinita de dor e saudade, poderia ser evitado.

Além do custo social, essa epidemia, que deixa mais de 50 milhões de feridos em todo o mundo, provoca um prejuízo econômico devastador. Atualmente o Brasil perde mais de 33 mil vidas por ano. Outras 240 mil pessoas ficam com algum grau de invalidez em decorrência dos ferimentos graves.

Como consequência, perde-se todos os anos 3% do Produto Interno Bruto (PIB), cerca de R$ 220 bilhões para pagar os custos com socorro, tratamento médico, reabilitação, reparos, investigações e perda de produtividade.

Em Jaraguá do Sul, pelo décimo terceiro ano vai ser realizado no domingo (21) a Marcha do Silêncio, um movimento apolítico, formado por pessoas da comunidade, que se reúne uniformizados e, no silêncio, apenas com os tambores dando a cadência, caminham pelas ruas centrais portando faixas com mensagens e reflexões.

A saída e a chegada serão a Praça Ângelo Piazera. A concentração é às 8h30min. É aberto para qualquer pessoa que teve ou não perdas de familiares e ou amigos em decorrência do trânsito. Um dos momentos fortes da Marcha do Silêncio são as pequenas cruzes de madeira plantadas no jardim da Igreja São Sebastião, representando as mortes no trânsito de Jaraguá do Sul.

Segundo a coordenadora da Marcha, Sueli Mader, todos os anos são colocadas cruzes brancas em frente à Igreja uma semana antes ao evento e na passagem eram carregadas até o final.

“Este ano faremos diferente, colocaremos 13 cruzes, que representam os anos de existência do Movimento, e no trajeto, domingo, iremos depositar flores aos pés das mesmas”.

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