Política

Olho nas urnas! As mulheres na disputa pelo governo de Santa Catarina

A primeira mulher a compor chapa majoritária na disputa pelo governo catarinense foi a empresária Oneide Olsen

19/08/2022

1990 – A primeira mulher a compor chapa majoritária na disputa pelo governo catarinense foi a empresária Oneide Olsen, de Caçador. Em 1990, ela concorreu como vice na chapa encabeçada pelo médico Américo Ricardo Cardoso de Faria (Criciúma). Naquela eleição, vencida por Vilson Pedro Kleinübing (PFL/932.877mil votos) a chapa do PRN- Américo e Oneida- conquistou 62.362 mil votos.

1994/1998 – Depois, em 1994, Ângela Amin (PPR), foi a primeira mulher cabeça de chapa, mas acabou derrotada por Paulo Afonso Vieira (MDB) em segundo turno. Ela com 1.247.562 milhão de votos, ele com 1.288.044 milhão. Em 1998 foi a vez da servidora pública Joaninha de Oliveira Johnson (PSTU/Florianópolis) concorrer ao governo do Estado. Foi a quarta mais votada (24.330 mil votos) na eleição vencida por Esperidião Amin (1.429.982 milhão de votos).

2002/2006 – Rosane de Souza concorreu como vice de Gilmar Salgado dos Santos, em chapa pura do PSTU. Fizeram 4.136 mil votos na eleição vencida por Luiz Henrique da Silveira (MDB/1.512.447 milhão de votos). Em 2006, a candidata a vice-governadora na chapa do petista José Fritsch (Chapecó) era Rosemeire Puccini Vasel (Jaraguá do Sul), também vice-prefeita do ex-prefeito Moacir Bertoldi e à época filiada ao PL. A dupla fez 468.302 mil votos na reeleição em primeiro turno de Luiz Henrique da Silveira (MDB/1.685.184 milhão de votos).

2010 –  A atual deputada federal Ângela Amin (PP/857.698 mil votos) voltou à disputa majoritária em 2010, quando a então senadora Ideli Salvatti (PT/754.223 mil votos) também foi cabeça de chapa vencida por João Raimundo Colombo (PSD/1.815.304 milhão de votos) já em primeiro turno. Com 200 mil votos a mais que a soma de votos das duas candidatas.

2014 – Em 2014, na reeleição de João Raimundo Colombo (PSD/1.763.735 milhão de votos) outras duas mulheres estavam na disputa majoritária como cabeças de chapa, porém sem quaisquer chances nas urnas. Janaina Conceição Deitos (PPL/27.437 mil votos) e Marlene Soccas (PCB/3.927 mil votos). Em 2018, Silvia de Assis Leitemberg (PSTU/Florianópolis), da etnia indígena, fez 9.944 mil votos.

2018 – A advogada e agricultora Daniela Reinher (Chapecó) elegeu-se vice-governadora de Carlos Moisés. Ambos eram filiados ao PSL, à época o mesmo partido do presidente Jair Bolsonaro. Eleição decidida em segundo turno com 2.644.179 milhões de votos contra 1.075.242 milhão de Gelson Merisio (PSD). Na mesma eleição, Ingrid Silva de Assis Leitemberg (PSTU), de etnia indígena, totalizou 9.944 mil votos.

2022 – Agora, em outubro, são quatro mulheres como candidatas a vice-governadoras: Ana Lucia Meotti (PROS) na chapa de Ralf Zimmer (PROS); Bia Vargas (PSB/Criciúma)) com Décio (PT/Blumenau). Marilisa Bohem (PL/Joinville) na chapa de Jorginho Mello (PL/Ibicaré) e Gabriela Santetti (PSTU/Florianópolis), com Alex Alano (PSTU/Criciúma).

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