Política e Políticos – Aplausos para Filipe Luís

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Filipe Luís começou jogando futsal no time de Jaraguá do Sul, depois foi para o Figueirense e dali para a Europa. Fez sucesso na Espanha, com o Deportivo La Coruña e Atlético de Madrid.

Pela Seleção Brasileira, disputou a Copa do Mundo de 2018, na Rússia. Foi campeão da Copa América de 2019. Hoje é técnico do time Sub-17 do Flamengo onde, como jogador, foi um dos grandes nomes da história do clube carioca. Foram 10 títulos em 175 jogos de 2019 a 2023, com 111 vitórias. Jaraguaense de nascimento, investiu R$ 4,2 milhões em um centro esportivo que leva seu nome inaugurado em 2020. Sempre muito modesto e educado com as pessoas, mereceu homenagem ontem (20) na Assembleia Legislativa, em iniciativa dos deputados Antidio Lunelli (MDB) e Vicente Caropreso (PSDB).

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CURTAS

*Sem concurso público há quatro anos, em 2014 o efetivo da Polícia Civil de Santa Catarina era de 3.343 servidores, época em que a população do estado somava 6,7 milhões de pessoas. Agora, em 2024, são 3.281 policiais para 7,6 milhões de habitantes.

*No caso da PM, só o 14º Batalhão de Jaraguá do Sul, que abrange outros quatro municípios do Vale do Itapocu, está defasado em 92 agentes. Eram 267 em 2002, hoje são 175, sem qualquer expectativa de um efetivo mais robusto no curto e médio prazo.

*Novidade? Não. Há décadas a segurança pública catarinense é tratada como artigo de segunda. E na PM não é diferente. Nos dois casos, PC e PM, armam-se os palanques políticos para entrega de novas viaturas, armas e equipamentos.

*Há um concurso público para policiais civis em fase de avaliação física. Ser tudo correr bem, 30 delegados e outros 30 psicólogos devem ser contratados em outubro, mas o destino deles não há como prever agora. Nem dos PMs em vias de efetivação por concurso.

* Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL, manda recado curto e grosso para filiados que ocupam cargos públicos por indicação política: “traições não serão toleradas”. Traduzindo, é olho da rua! Em SC, um caso bem típico é Florianópolis. Na Capital o governador Jorginho Mello (PL) quer ver servidores filiados ao partido apoiando a reeleição do prefeito Topázio Neto (PSD).

*Mudou a data da visita de Jair Bolsonaro (PL) a Joinville. Antes agendada para 16 de junho, será no dia 30 do mesmo mês. Tudo é coordenado pelo bispo Silas Malafaia. A concentração bolsonarista será na esquina da avenida Getúlio Vargas com a Plácido Olímpio de Oliveira, em área central da cidade. Para um público estimado em 30 mil pessoas.

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“Faltam igrejas”, diz prefeito

Valdemar Baraúna da Rocha (PP), prefeito de Balneário Barra do Sul, atribuiu a falta de igrejas como possível causa para a tragédia no Rio Grande do Sul. Foi durante entrevista à rádio FM Litoral. Ele era vice do ex-prefeito Antônio Rodrigues (PP), preso pela “Operação Mensageiro” por suspeitas de corrupção. “Não agrada aos olhos de Deus”, disse Valdemar, que é evangélico. E arrematou: “será que Deus não os está chamando à responsabilidade? ”.

E o que dizer, então, de Santa Catarina, que acumula periódicas tragédias climáticas? Também não é por falta de igrejas que Barra do Sul, com 14,9 mil habitantes, sofre com periódicos alagamentos. Afinal, são 21 igrejas e templos evangélicos. E outras três igrejas católicas.

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VIA BRASIL

*Se tudo correr como o planejado, ou seja, dinheiro suficiente para reconstruir boa parte do Rio Grande do Sul, além de políticas de assistencialismo, o ex-ministro da Comunicação Social, Paulo Pimenta, gaúcho de Santa Maria, sai do Ministério Extraordinário da Reconstrução como candidato a presidente da República pelo PT. Não foi outra a intenção de Lula da Silva (PT).

*Aliás, quando o Congresso, recentemente, aprovou a prorrogação da desoneração da folha de salários para 17 setores da economia que mais geram empregos, aprovou também a liberação de R$ 19 bilhões em gastos de livre arbítrio do governo federal. Verba respeitável e já carimbada. Vai para o RS.

*Se pelos próximos três anos o Rio Grande do Sul está livre do pagamento de R$ 12 bilhões dos quase R$ 100 bilhões que deve à União (a dívida foi prorrogada e não extinta), também não terá outros R$ 14 bilhões em tributos nos próximos meses. Em meio à destruição, ninguém vai pagar imposto ou coisa que o valha.

*Pesquisa recente do Instituto Genial/Quaest aponta que nas eleições municipais de outubro 37% dos entrevistados gostariam de votar em alguém que não tenha qualquer afinidade ou relação política com Jair Bolsonaro (PL) ou Lula da Silva (PT). De fato, já deu!

Movido a gasolina

Senador Alexandre Luiz Giordani (MDB/SP) gastou, nos últimos 12 meses, segundo consta no Portal da Transparência do Senado, R$ 145,4 mil da cota parlamentar só com gasolina. O equivalente a 25 mil litros, suficiente para cruzar o Brasil 45 vezes, do Oiapoque, no extremo Norte do Amapá, ao Chuí, na fronteira com o Uruguai.

Isso levando em conta o preço médio da gasolina, de R$ 5,87 na segunda semana de maio, segundo a Agência Nacional do Petróleo, e um consumo de 10 quilômetros por litro. O senador se defende e diz que as despesas estão ligadas ao cumprimento do mandato, “em conformidade com os regulamentos legais e normativos”. Ora, claro. E segue o baile!

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