Nascido em Blumenau, 72 anos, 57 de profissão, incluindo passagens pelo rádio. E em jornais diários como A Notícia (Joinville), Jornal de Santa Catarina (Blumenau) e O Correio do Povo (Jaraguá do Sul)
Política e Políticos – O MDB fica!
Política e Políticos – Celso Machado comenta os principais acontecimentos da política catarinense
31/10/2024
Política e Políticos – e-mail da coluna: jornalismo@jdv.com.br
Agora com a Infraestrutura e Agricultura e, é quase certo, a Secretaria de Portos, Aeroportos e Ferrovias para o deputado Carlos Chiodini, o MDB fica com Jorginho Mello (PL). Mas será preciso arranjar secretaria para Beto Martins, suplente de senador, licenciado até dezembro e titular da pasta. A Secretaria de Articulação Internacional e Projetos Estratégicos, com escritório em Brasília comandado por Paulinho Bornhausen (PSD), é outra opção para Chiodini, que tem bom trânsito no governo de Lula da Silva (PT).
Mello não teria (ainda) garantido ao MDB a presidência da Assembleia pelos próximos dois anos, como o anunciado pelo deputado Antidio Lunelli. Que assumiria em 2025 e que ainda é cotado (mas resiste) para a Agricultura. O “fico” de um MDB estremecido não traduz nada de novo do principal “adjunto” de seguidos governos desde 2011, com Raimundo Colombo (PSD). O MDB é órfão de um líder.
Política e Políticos – e-mail da coluna: jornalismo@jdv.com.br
CURTAS
*Se o deputado Carlos Chiodini (MDB) assumir como secretário de Portos, Aeroportos e Ferrovias, quem pega a vaga na Câmara dos Deputados é o suplente Luiz Fernando Vampiro, de Criciúma e ex-secretário da Educação no governo de Carlos Moisés (Republicanos).
*Em 2007, suplente de deputado estadual, Chiodini assumiu a diretoria administrativa do Porto de São Francisco do Sul pelas mãos do governador reeleito Luiz Henrique da Silveira (MDB Em 2015, o deputado assumiu a secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável no governo de Raimundo Colombo (PSD).
*No acerto com o governador Jorginho Mello (PL), sem a participação de parlamentares do PL, ficou acordado que o MDB nomeará os ocupantes de postos-chaves das secretarias. Para ter a necessária autonomia, o que não ocorre na Infraestrutura onde o secretário-adjunto é bem mais prestigiado por Mello que o próprio deputado licenciado Jerry Comper (MDB).
*Definidos os espaços, o MDB adere “de corpo e alma”, diz nota distribuída pela assessoria de Jorginho Mello (PL). Repetindo frase do deputado Carlos Chiodini dita depois da eleição de outubro. “ Tem que entrar de corpo e alma, ou não entra”. Evidenciando que, em 2026, Mello (PL) terá um vice do MDB. Se reeleito, em 2030 Mello disputa vaga para o Senado, apoiando nome do MDB a governador.
*Agora, o governador Mello volta os olhos para o PP, que está no governo com o ex-deputado Silvio Dreveck, à frente da Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável. Mas o também ex-deputado (federal) Leodegar Tiscoski, poderá assumir a Secretaria do Meio Ambiente. Dos 295 municípios catarinenses, o MDB tem 70 prefeitos, o PP 53 e o PL 90.
*Nas mudanças administrativas promovidas pelo governador, chefe da Casa Civil, Carlos Eduardo Souza, atual chefe da Casa Civil da prefeitura de Florianópolis, e o secretário de Comunicação, Bruno Oliveira, podem mudar de endereço. Souza na chefia da Casa Civil do estado e Oliveira na Secretaria de Comunicação. Seria o terceiro titular da pasta desde 2023.
Política e Políticos – e-mail da coluna: jornalismo@jdv.com.br
Média global para aprovar alunos
Uma portaria da secretaria estadual da Educação estabelece um novo critério para aprovação dos estudantes da Educação Básica e Profissional na rede pública, com “média global”. O cálculo será feito somando as notas de cada disciplina e dividindo pelo total de matérias que o estudante cursou no ano. Nota da SE afirma que, com a mudança, haverá uma avaliação “mais contínua e formativa” e que a decisão foi tomada com base em resolução do Conselho estadual da Educação, adotando modelo já aplicado em outros estados.
Política e Políticos – e-mail da coluna: jornalismo@jdv.com.br
VIA BRASIL
*Título de reportagem publicada pelo jornal “Correio Braziliense” (editado em Brasília) na quarta-feira (30 “PF (Polícia Federal) aponta “graves omissões” do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) na proteção do Planalto no 8/1 e mira generais”.
* Investigadores dizem que o general Gonçalves Dias, então chefe do GSI, não compartilhou informações da Agência Brasileira de Inteligência com a equipe de segurança do Planalto. A PF aponta que outros agentes-chaves do gabinete não agiram antes, mesmo sabendo dos riscos do 8 de janeiro.
* A PF diz, também, que o general Dias não compartilhou esses dados com a equipe de segurança do Planalto, nem adotou medidas proativas para reforçar a segurança nas primeiras horas de 8 de janeiro já no governo Lula da Silva (PT).
“Mesmo com evidências de que mais de 100 ônibus já estavam presentes em Brasília e relatos de discursos inflamados, não foram coordenadas ações efetivas para prevenir a invasão ao Palácio do Planalto”, diz trecho do relatório. Ou seja, segundo a Polícia Federal, deixaram tudo acontecer propositadamente. E agora, José?
Política e Políticos – e-mail da coluna: jornalismo@jdv.com.br
Paz nas escolas
O Plano Integrado para Gestão da Cidadania e Paz nas Escolas de Santa Catarina, que vem sendo elaborado desde o massacre perpetrado contra uma creche em Blumenau, em abril de 2023, segue tramitando na Assembleia Legislativa e agora aprovado pela Comissão de Finanças e Tributação. Faz parte do pacote de dez projetos construídos ainda em 2023 pelo comitê organizado pelo Parlamento catarinense, propondo ações voltadas ao reforço das unidades escolares, como estrutura e recursos humanos, protocolos e normas, social e publicidade. O prazo para as escolas implantarem os planejamentos é de um ano após o projeto virar lei.
Política e Políticos – e-mail da coluna: jornalismo@jdv.com.br
Quer saber as notícias primeiro? Participe do nosso grupo de WhatsApp ou Telegram!
Siga nosso canal no youtube também @JDVonline
Notícias relacionadas
Coluna: A Geração Z e o mercado de trabalho
Não está fácil para ninguém conseguir um trabalho. A reclamação dos jovens de que encontram dificuldades ainda para conquistar o primeiro emprego é recorrente, geração após geração. Mas quando nos deparamos com a chamada “Geração Z”, dos nascidos entre 1995 e 2010, a situação é ainda mais desalentadora: existem diferenças…