Coluna: Hora de comemorar

Por Sônia Pillon

Não, não sou especialista em esporte, apesar de já ter atuado como repórter setorista, por um breve período da minha carreira. Mesmo assim, sempre admirei a força e a determinação dos atletas, que além de talento, superaram seus próprios limites para alcançar a vitória. Os Jogos Olímpicos de Tóquio são a prova viva disso. Em plena pandemia do coronavírus, que segue vitimando vidas pelo planeta, mais uma vez o ser humano provou o poder de superação, que aliado ao espírito de união pelo bem comum, nos possibilitou espetáculos únicos e inesquecíveis.  

Os organizadores da Olimpíada estão de parabéns, pelo extremo cuidado e preciosismo de detalhes, tão característicos do povo japonês, que possibilitaram uma edição segura e repleta de emoção.

O Brasil levou 21 medalhas: sete de ouro, seis de prata e oito de bronze! Um recorde que superou as edições anteriores. E dessas 21, nove foram conquistadas por mulheres. Alcançamos o 12º lugar geral entre tantos titãs!

Por trás de cada medalha sempre há uma história de lutas, de muito esforço empreendido. Para muitos competidores, faltaram patrocínios e locais adequados para treinar, mas não faltaram trabalho incessante e vontade de vencer, marcas do brasileiro, que não desiste nunca!

São exemplos como esses que nos fazem renovar a esperança, especialmente em um período de incertezas em que vivemos. Nunca a palavra resiliência foi tão falada por nós.

A vida é um sopro. É preciso valorizá-la e seguir com nossas batalhas pessoais, e quando assistimos pessoas que venceram a si mesmos, renovamos a crença de que somos capazes.

Sim, é hora de comemorar! Comemorar as vitórias dos nossos heróis do esporte. Um brinde a cada um dos nossos guerreiros! Que essa alegria que tomou conta de nós traga a inspiração e a força extra para que sigamos em frente. E o nosso respeito, também, àqueles que perderam com honra.

A vida é um sopro, a vida é breve… Antes que a cortina se feche, sigamos em frente, lutando e buscando alcançar o pódio das nossas vidas.