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Brasil tem dez milhões de apartamentos e passa por verticalização, diz IBGE

Só na última década, a elevação da quantidade de apartamentos foi de 68,7%, o que equivale a 4,2 milhões de novos empreendimentos nesse formato

15/09/2021

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Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que o Brasil passou por um processo de verticalização nas últimas décadas. Apesar de a maioria das pessoas (85,6%) viver em casas horizontais, o número de apartamentos já corresponde a 14,2% dos 72,4 milhões de domicílios existentes no País.

Esse montante, que representa 10,3 milhões de moradias, cresceu 321% nos últimos 35 anos apurados pelo IBGE. É o que revela um levantamento de dados históricos realizado pela empresa Triider, plataforma de serviços de manutenção e pequenas reformas, com base nas edições anuais da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua.

Entre 1984 e 2019, 7,8 milhões de novos apartamentos foram construídos no País. Além do número, cresceu a representatividade das moradias verticais em relação ao total de domicílios. O percentual quase dobrou em três décadas e meia. Isso porque, há 35 anos, esse tipo de imóvel representava 8,37% das moradias.

Só na última década, a elevação da quantidade de apartamentos foi de 68,7%, o que equivale a 4,2 milhões de novos empreendimentos nesse formato. O dado representa que o total de imóveis verticais saltou de 6,1%, em 2009, para 10,3 milhões em 2019.

Essas informações indicam que, embora as residências horizontais sejam predominantes no Brasil, há uma tendência de verticalização nos grandes centros urbanos do País.

Balneário Camboriú tem o edifício mais alto do Brasil

O prédio mais alto do Brasil, atualmente, está localizado em Balneário Camboriú, cidade conhecida por seus arranha-céus à beira mar, o edifício residencial Yachthouse by Pininfarina, que está em fase de acabamentos, é o maior do País: são 281 metros de altura, distribuídos em 81 andares e 264 unidades.

Inspirado no universo náutico, o prédio de alto padrão fica próximo à marina, ao rio e ao mar, local nobre do município e, entre os compradores do imóvel na planta, estão personalidades como o jogador Neymar e os sertanejos Luan Santana e Sorocaba.

Para erguer a construção, foram necessários 600 trabalhadores, 12 mil toneladas de aço e quase 90 mil m³ de concreto. O custo total do empreendimento é de cerca de R$ 21 milhões.

O prédio é tão alto que equivale a um estádio e meio de futebol, 161 homens de pé, 56 carros, 2.500 martelos e 2.007 tijolos empilhados.

Balneário Camboriú é a segunda cidade mais verticalizada do Brasil (57%), liderada por Santos (63%). Florianópolis é a oitava (38%) e São José a décima, com 34% das moradias verticalizadas.

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