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Coluna: Amin e o PSDB

A definição de Antidio Lunelli (MDB) como vice de Carlos Moisés (Republicanos) afasta em definitivo o PSDB das negociações com o atual inquilino da Casa D’agronômica

22/06/2022

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Nascido em Blumenau, 72 anos, 57 de profissão, incluindo passagens pelo rádio. E em jornais diários como A Notícia (Joinville), Jornal de Santa Catarina (Blumenau) e O Correio do Povo (Jaraguá do Sul)

A definição de Antidio Lunelli (MDB) como vice de Carlos Moisés (Republicanos) afasta em definitivo o PSDB das negociações com o atual inquilino da Casa D’agronômica. Agora, novas conversas devem acontecer e, exclusivamente, com o senador Esperidião Amin (PP). Ocorre que, no plano nacional, PSDB e Cidadania constituíram uma federação de partidos. Com isso, juridicamente são obrigados a formar uma aliança pelos próximos quatro anos. Portanto, o Cidadania deve, obrigatoriamente, participar das conversas com Amin. O que não está ocorrendo.

Evangélicos com Bolsonaro

Marcada para dia 2 de julho, a tradicional Marcha para Jesus, em Balneário Camboriú, reunindo milhares de evangélicos de várias igrejas, foi antecipada para dia 25 (sábado), possibilitando que o presidente Jair Bolsonaro (PL) participe. O evento é organizado pelo Conselho Estadual dos Pastores de Santa Catarina. É, também, como em anos anteriores, um escancarado começo das campanhas eleitorais com palanque e tudo o mais- presidente, senador, governador e deputados de vários partidos, à revelia da eleitoral. Aliás, uma lei que virou piada no país.

Eleições

  • Resolvido o vai não vai do MDB para a chapa de Carlos Moisés (Republicanos) há mais uma pesada pedra no caminho para remover. Deputados Rogério Mendonça e Celso Maldaner (presidente do partido), o ex-deputado Edinho Bez e o ex-governador Paulo Afonso Vieira querem a vaga de senador. A indicação deve sair no próximo dia 27.
  • Deputado Carlos Chiodini (MDB) apostava em candidatura própria do MDB (Lunelli) para pleitear a vaga de senador. Porém, com o ex-prefeito de vice na chapa de Carlos Moisés (Republicanos) e salvo melhor juízo, terá de se contentar com uma (difícil) campanha à reeleição. O MDB não homologará chapa majoritária com dois candidatos da mesma região.
  • Como de resto no Brasil, os partidos políticos de Santa Catarina têm donos que não deixam herdeiros. É mais ou menos como os presidentes das federações estaduais de futebol. O comando só muda (com raríssimas exceções) quando o presidente morre. Só para citar os mais antigos, quem são os herdeiros do MDB, PP, PSD, PL, PSDB, PT, PDT, PCdoB, PTB em SC?
  • A completar 75 anos em dezembro, a (quinta) candidatura de Esperidião Amin (PP) ao governo, enfrentando paradas duras como Carlos Moisés (Republicanos)Gean Loureiro (UB) e Jorginho Mello (PL) tem, também, outro viés: a reeleição da mulher, Ângela Amin e do filho, o deputado estadual João Amin. Com mais quatro anos de mandato, o senador nada tem a perder.
  • Depois de dois mandatos como deputada federal (de 1991 a 2011) Ângela Amin (PP) conquistou nova eleição em 2018, com 86.189 mil votos. Foi a oitava mais votada entre os 16 eleitos naquele ano. João Amin (PP) tenta seu terceiro mandato na Assembleia Legislativa. Entre os 40 eleitos em 2018, foi apenas o 33º mais votado, fazendo 31.396 mil votos.
  • Aos 68 anos completados em março passado e depois de sete anos longe das urnas, a ex-deputada (estadual e federal) Luci Choinacki (PT) vai disputar em outubro uma das 40 vagas da Assembleia Legislativa. Onde já esteve entre 1987 e 1991.
  • O PCdoB resolveu apoiar Décio Lima (PT) como candidato a governador, mas o partido exige que a vice seja a ex-deputada Ângela Albino (PCdoB). Há poucos dias Lima anunciou o ex-deputado Gelson Merisio (Solidariedade) como seu vice. Só para lembrar: em 2018 o PCdoB apoiou Merisio (oficialmente) para governador

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