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Coluna: O que é felicidade para você?

A pergunta é altamente subjetiva. E para quem ainda não sabe, o Dia Internacional da Felicidade transcorre todos os anos em 20 de março, ao mesmo tempo em que é divulgado o Relatório Mundial da Felicidade, publicação da Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável da ONU (organização das Nações…

25/03/2024

A pergunta é altamente subjetiva. E para quem ainda não sabe, o Dia Internacional da Felicidade transcorre todos os anos em 20 de março, ao mesmo tempo em que é divulgado o Relatório Mundial da Felicidade, publicação da Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável da ONU (organização das Nações Unidas). E o país vencedor, pelo sétimo ano consecutivo, é… a Finlândia! O Brasil ocupa a 44ª posição…

 

É certo que para se manter em primeiro lugar no ranking dos povos mais felizes por sete anos não é por acaso. Atende uma série de fatores sociais que levam a uma satisfação identificada entre os finlandeses.

 

Em segundo lugar no Relatório Mundial da Felicidade vem a Dinamarca e em terceiro, a Islândia. Os outros países que se encontram nessa lista que mede a felicidade são a Suécia, em quarto, e a Noruega, em sétimo. Pelo jeito, o frio não tem sido empecilho para se manterem satisfeitos.

 

O Relatório em questão soma 158 páginas e contêm “avaliações de vida” dos entrevistados, em que relatam quais os tópicos enaltecidos por eles ao longo da pesquisa. É feita uma média dos três últimos anos para então definir as nações mais felizes.

 

Um dado interessante é que as listas de felicidade foram divididas em quatro faixas etárias como parâmetro comparativo. Finlândia, Dinamarca, Suécia e Noruega apontaram que as pessoas acima de 60 anos se declararam mais felizes que os outros. Em contrapartida, o grupo etário abaixo dos 30 anos, se mostrou o menos feliz.

 

Entre os fatores sociais bem avaliados estão o PIB per capita, a expectativa de natalidade saudável, apoio social, liberdade para fazer escolhas, generosidade, como doações para instituições voltadas aos menos favorecidos, e a percepção de corrupção, tanto no governo, como nos negócios.

Sem dúvida, perguntar o que é felicidade para alguém pode provocar uma, ou inúmeras definições. Sim, porque o entendimento de “ser feliz” reflete uma busca individual, baseada em crenças e metas. Somos movidos por sonhos e percepções variáveis do que importa verdadeiramente na vida.  A maneira como fomos criados, experiências e motivações são únicas e refletem diretamente nos anseios de cada um.

 

Enquanto algumas pessoas perseguem bens materiais, fama e poder na busca frenética pelo que consideram “felicidade”, outros têm visões completamente diferentes.

 

Num mundo em que as aparências, a ostentação e a superficialidade seguem imperando nas redes sociais, onde o “ter” vale muito mais do que o “ser”, fazer outras escolhas pode causar espanto. Nesse contexto, pessoas que dispõem de recursos e optam por um estilo de vida simples, minimalista, são vistas com estranheza. O mesmo acontece com os que não nasceram em berço de ouro e galgaram os degraus do sucesso por méritos próprios: esses incomodam principalmente os que não admitem dividir espaços e privilégios.

 

Pois é, o ser humano tem suas peculiaridades quando o assunto é “ser feliz”… Defendo a ideia de que o mais importante de tudo é a autenticidade, de descobrir o que realmente importa, e se manter firme nesse propósito.

 

Finlândia, o país mais feliz no mundo!

O sucesso repetido da Finlândia no Relatório Mundial da Felicidade decorre de fatores que também aparecem em outros relatórios, índices e comparações internacionais. Confira os itens bem avaliados:

Por

Sônia Pillon é jornalista e escritora, formada em Jornalismo pela PUC-RS e pós-graduada em Produção de Texto e Gramática pela Univille. Integra a AJEB Santa Catarina. Fundadora da ALBSC Jaraguá do Sul.

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