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Coluna: Os mais ricos

Candidato à presidência da República, Felipe d’Ávila (Novo) declarou bens de R$ 24,6 milhões ao Tribunal Superior Eleitoral

10/08/2022

Candidato à presidência da República, Felipe d’Ávila (Novo) declarou bens de R$ 24,6 milhões ao Tribunal Superior Eleitoral. Frederico D’Ávila, irmão de Felipe (que já integrou campanhas eleitorais do PSDB), é deputado estadual em São Paulo pelo PL e bolsonarista de carteirinha. Lula da Silva (PT) registrou patrimônio de R$ 7,4 milhões, dos quais R$ 5.570.798,99 milhões em previdência privada. É menos que os R$ 8 milhões declarados em 2018, quando foi barrado pela Lei da Ficha Limpa.

Os mais pobres

Os candidatos mais pobres são Sofia Manzano (PCB), com R$ 498 mil, Vera Lúcia (PSTU), com R$ 8.805,00, e Léo Pericles (União Popular) com apenas R$ 197,31. Até ontem, Jair Bolsonaro (PL), Ciro Gomes (PDT), Soraya Thronicke (UB), Eymael (DC) e Roberto Jefferson (PTB) ainda não tinham registrado suas candidaturas. O prazo termina no próximo dia 15 de agosto e é o mesmo no âmbito dos estados para todos candidatos.

Uma vice mais rica

Simone Tebet (MDB) disse ser dona de um patrimônio de R$ 2,3 milhões. Bem menos que a vice na sua chapa, Mara Gabrilli (PSDB), com R$ 12,9 milhões declarados. O TSE, alegando interpretações mais amplas da Lei Geral de Proteção de Dados, não exige mais detalhamentos sobre a origem dos patrimônios de quem disputa cargos eletivos par presidentes, senador, governador e deputado.

Eleições

  • Nas eleições deste ano o limite de gastos para candidatos à presidência da República está fixado em R$ 88,9 milhões. Em segundo turno, mais R$ 4,4 milhões. Governador nas eleições de outubro é de R$ 11,5milhões. Quem for para o segundo turno poderá gastar mais R$ 5,7 milhões.
  • Para os candidatos ao Senado, que reste ano disputam apenas uma das três vagas a que cada estado tem direito, o limite estabelecido é de R$ 4,4 milhões. Para os candidatos à Câmara dos Deputados o gasto de campanha pode chegar a até R$ 3,1 milhões. Para a Assembleia Legislativa o valor está limitado em R$ 1,2 milhão.
  • Candidata a deputada federal pelo PL, a vice-governadora Daniela Reinher deu a entender que poderá melar a já anunciada licença de Carlos Moisés (Republicanos), com o deputado Moacir Sopelsa (MDB) assumindo o governo por 45 dias. “Faremos uma avaliação do que é melhor para Santa Catarina”, disse Daniela. Se assumir não poderá disputar a eleição.
  • Se desistir da candidatura, a vice-governadora, isolada por Carlos Moisés, estará apostando todas as fichas na eleição de Jorginho Mello, seu padrinho no PL. E, como consequência, em uma futura nomeação para uma das secretarias do governo. Não há como se imaginar que a “raiva” que sente do governador seja o único motivo para se afastar das urnas.
  • Deputado Celso Maldaner (MDB), candidato a senador, ainda não escolheu o primeiro suplente. O segundo é o ex-deputado federal Edinho Bez (MDB), atual presidente do diretório estadual do partido com a licença temporária do próprio Maldaner.
  • Se Carlos Moisés (Republicanos) for vitorioso nas urnas o MDB exigirá que a distribuição de cargos do primeiro escalão, principalmente, obedeça ao desempenho nas urnas de cada partido da aliança. Além do próprio MDB, há o Podemos, Avante, Democracia Cristã, PSC e o PROS.
  • No mês passado o Tribunal Superior Eleitoral anunciou que partidos de uma mesma coligação podem lançar dois candidatos ao Senado. E é o que o PSC, aliado de Carlos Moisés, pretende fazer. O nome é Christiane Stuart, vereadora em Itajaí.  Mas sem a mínima chance.

Uma saia justa

“Respeito a decisão de meu partido, mas esse não é o meu foco”, disse a vice-prefeita de Blumenau, Maria Regina de Souza Soar, do PSDB, ao assumir interinamente a prefeitura de Blumenau com a viagem do prefeito Mário Hildebrandt (Podemos) à Europa. Uma referência à indicação do também tucano Dalirio Beber (Blumenau) como vice de Esperidião Amin (PP). Chama a atenção o “respeito” citado por Maria Regina. Confirmando o que disse há poucos dias, o prefeito Hildebrandt: o Executivo segue “fechado” com Carlos Moisés (Republicanos).

Suplentes de Colombo

Empresário Ivandro de Souza (União Brasil), que atua no ramo da construção civil de Joinville, é o primeiro suplente de Raimundo Colombo (PSD), candidato a senador. Fabiana Pereira (Patriota), advogada com escritórios em Blumenau e São José, é a segunda suplente.

Menos, senhores!

Chega a ser vergonhoso o bate- público entre lideranças do PSB e PT, para indicar um vice na chapa de Décio Lima. E isso porque são os dois maiores partidos integrantes da tal Frente Democrática que quer governar Santa Catarina.

Por

Nascido em Blumenau, 72 anos, 57 de profissão, incluindo passagens pelo rádio. E em jornais diários como A Notícia (Joinville), Jornal de Santa Catarina (Blumenau) e O Correio do Povo (Jaraguá do Sul)

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