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Coluna: Vai? Não vai?

O PP está aberto a conversas, até com o PT, mas descarta apoio a Lula da Silva.

09/09/2021

O PP não vai desembarcar tão cedo do governo de Carlos Moisés (sem partido). No melhor estilo tucano, quem diz isso é o presidente do diretório estadual e deputado, Silvio Dreveck. Ele elogia Moisés e destaca que “o PP está muito unido e coeso”. Diz, ainda, que se Jair Bolsonaro se filiar ao partido será bem recebido.

E que o PP está aberto a conversas, até com o PT, mas descarta apoio a Lula da Silva. Em tempo: O PP de SC fez parte do governo de Lula. O ex-deputado federal Leodegar Tiscoski, nomeado no governo interino de Daniela Reinehr para comandar a Infraestrutura, chefiava a Secretaria Nacional de Saneamento.

Podemos definido

Em 2018 o Podemos apoiou o ex-deputado Gelson Merisio (PSDB), então no PSD, para govenador. Foi esmagado por Carlos Moisés (então no PSL) em segundo turno pela “onda Bolsonaro”.

Agora, o Podemos, longe do ranger de dentes que se ouve em outros partidos, onde pululam pretendentes à cadeira de Moisés, é o primeiro e único partido a bater o martelo: terá candidato a govenador com Fabricio Oliveira, prefeito de Balneário Camboriú.

Moreira com Berger

“A política é vocação, não é diversão. Política é para políticos, empresa é para empresário”. A frase é do ex-governador Eduardo Pinho Moreira (MDB), pré-candidato a deputado estadual em 2022.

Numa referência ao prefeito Antídio Lunelli, pré-candidato a governador pelo MDB e a quem rotula como “um empresário bem-sucedido, muito rico. Tem seus méritos”. Em tempo: Moreira apoia o senador Dario Berger, um ex-desafeto dentro do próprio partido.

Fim das regionais

Em 20o3, na condição de vice-governador, Moreira participou ativamente do processo que pretendida descentralizar o governo, com as 36 Secretarias de Desenvolvimento Regional.

Com a morte de LHS e na condição de governador com a renúncia de Raimundo Colombo (candidato ao Senado), em 2018 iniciou o desmantelamento daquelas estruturas (finalizado por Carlos Moisés), que então atendiam pelo nome de Agências.

Elegeu quem, mesmo?

“Eu ajudei a eleger muitas pessoas. E as pessoas me perguntam se eu sou candidato a presidente da República”.

A fala é do governador Carlos Moisés (sem partido), eleito pelo PSL na “onda Bolsonaro” de 2018 e, até então, um ilustre desconhecido na multidão de candidatos. Moisés vai para o embate de 2022, mas ainda não decidiu o partido.

Respaldo ele tem

No próprio MDB, que está no governo, há quem o defenda para uma reeleição. Como candidato do MDB, inclusive. Não poucos do PSDB também o apoiam nesta empreitada.

E, não se iludam, alas do PP e PSD, atreladas a Moisés, também o querem. O governo está com o cofre cheio, toca obras com recursos próprios e isso desperta a cobiça política!

Mais recursos

Aliás, Moisés segue com os governos itinerantes, no melhor estilo de Jorge Konder Bornhausen. Hoje (9) aporta em Lages, onde deixa R$ 50 milhões para o prefeito Antônio Ceron (PSD).

Dos quais R$ 10 milhões para uma usina de asfalto para atender municípios da região serrana. Aqui no Vale do Itapocu já é ideia antiga, nunca concretizada. Dinheiro tem, é só pedir.

Por

Nascido em Blumenau, 72 anos, 57 de profissão, incluindo passagens pelo rádio. E em jornais diários como A Notícia (Joinville), Jornal de Santa Catarina (Blumenau) e O Correio do Povo (Jaraguá do Sul)

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