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Construção da Casa do Imigrante utiliza a madeira maçaranduba

Ela já é conhecida como casa do imigrante porque parte do complexo será em estilo enxaimel

07/04/2022

A Construtora OMVS retomou as obras de construção do Centro de Comercialização de Produtos Relacionados ao Turismo, parte dos recursos vindos do Governo Federal, via Ministério do Turismo. Ela já é conhecida como casa do imigrante porque parte do complexo será em estilo enxaimel, uma construção de aproximadamente 60 m2. Toda a estrutura, inclusive o pátio, tem 220 m2.

A construção fica aos fundos do campo do Centro Esportivo Erich Rode, com a frente voltada para a SC-108. A construtora iniciou o levantamento das madeiras e o detalhe é que boa parte é a maçaranduba, árvore que deu origem ao nome de Massaranduba.

A história conta que a árvore que deu origem ao nome Massaranduba originou-se da abundância do vegetal de madeira avermelhada, dura, homogênea e resistente a umidade. Algumas fontes indicam que a maçaranduba é uma espécie do gênero Manilkara, da família das Sapotáceas. Acredita-se que existiu há alguns anos atrás.

Uma pesquisa socioambiental e científica foi realizada por meio do Projeto Resgate da Árvore Maçaranduba, pela secretaria de Educação, Cultura, Esporte e Turismo, por meio da educadora ambiental Mariléia Selonke (hoje na CIMVI) e a engenheira florestal Djeniffer Cristine Vieira (Amvali), indicou que a espécie adotada pelos massarandubenses é a Matayba intermedia.

Essa espécie, da família das Sapindáceas, é mais conhecida, no âmbito geral, como camboatá-branco ou camboatá. Uma característica fácil para diferenciar as duas espécies são as folhas, pois a árvore maçaranduba conhecida atualmente possui folhas compostas, com vários ramos. Já a científica (Manilkara subsericea) possui folhas simples.

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