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Custos de produção da safra de arroz 2022/23 trazem preocupação

A Epagri, com apoio da Cooperativa Juriti e Prefeitura, fará nesta terça-feira (17), um dia de campo de arroz irrigado

17/05/2022

A Epagri, com apoio da Cooperativa Juriti e Prefeitura, fará nesta terça-feira (17), um dia de campo de arroz irrigado, no salão da Capela Nossa Senhora Auxiliadora, no Benjamin Constant, restrito a produtores locais. Um dos assuntos é a adubação na rizicultura e os altos preço de mercado, a ser apresentado pelo pesquisador da estação experimental da Epagri de Itajaí, Marcos Lima do Vale.

A crise mundial e a guerra entre Rússia e Ucrânia fizeram os preços dos fertilizantes e outros insumos dispararem. Para o presidente da Cooperativa Juriti, Orlando Giovanella, o encontro de terça-feira no Benjamin Constant é importante pelo fato de que entre julho e agosto inicia a semeadura do arroz da safra 2022/23 e os altos custos, aliado ao baixo preço da saca do arroz tem desanimado os rizicultores.

“É um momento de crise e precisamos passar por ela. Enquanto cooperativa, a Juriti vai ajudar os sócios como já fez em crises anteriores, para manter o negócio lucrativo dessa importante cultura, que é a única fonte de subsistência de boa parte dos associados. Todo o agronegócio tem dificuldades e o arroz não é exceção”, registra Orlando.

Os itens que apresentam maior participação nos custos de produção são os fertilizantes, as operações com máquinas, os agrotóxicos e as sementes. Os fertilizantes e o diesel têm, seguramente, o maior índice de participação nos custos variáveis de produção. Giovanella acredita que o custo da ureia e do nitrogênio possam cair, “mas não muito”.

Da mesma forma o preço da saca do arroz deve reagir no segundo semestre. O presidente da Cooperativa Juriti destaca a importância de o produtor não ficar apenas na cultura do arroz e buscar outras alternativas de obter renda na propriedade, como a criação de tilápia e o plantio de milho em áreas impróprias para o arroz irrigado.

O milho é o novo negócio da Cooperativa, que já tem secador da antiga Unidade de Beneficiamento de Sementes (UBS). “O milho é uma excelente opção para aumentar a renda na propriedade e o seu cultivo vem crescendo. Temos de sair da monocultura e buscar outras culturas que agreguem renda, seja peixe, milho, banana ou palmeira real”, ensina.

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