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Dezessete brasileiros morrem afogados por dia em piscinas

Segundo dados da Sobrasa, a cada uma hora e meia, um brasileiro morre afogado

13/02/2022

Em dezembro, um vídeo que mostrava uma menina de 13 anos se afogando em uma piscina viralizou na internet. Maria Rita ficou cerca de dois minutos submersa após ter os cabelos sugados pelo ralo, enquanto brincava com as amigas. Ela ficou com a cabeça presa debaixo d’água e chegou a ficar desacordada. Para resgatá-la, o pai de uma das amigas precisou cortar o cabelo da jovem, que foi retirada da piscina e reanimada no local. Ela foi encaminhada ao hospital, onde fez exames e logo foi liberada.

Situações como esta são mais comuns do que se imagina, mas nem sempre tem um final feliz. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), a cada uma hora e meia, um brasileiro morre afogado, sendo que 59% das mortes na faixa de um a nove anos de idade ocorrem em piscinas. Para agravar, a maioria das crianças de 4 a 12 anos, que sabem nadar, se afogam pela sucção da bomba, justamente o que aconteceu com Maria. Já segundo o Ministério da Saúde, no Brasil, são declarados, por dia, 17 óbitos por afogamento em piscinas – sendo que três deles são de crianças.

Ralo de sucção é um perigo e responsável por acidentes

O ralo de sucção, como o próprio nome sugere, é elaborado para sugar. Contudo, eles não sorvem somente a poeira e a sujeira. É absorvido por este equipamento tudo que se aproxima: cabelos, dedos, colares, relógios, peças de roupas etc. E o impacto da ação ainda conta com a “ajuda” da força da água, dificultando que as pessoas, sobretudo as crianças, tenham possibilidades de emergir.

“E, para agravar ainda mais a situação, quanto mais vazão de água, maior é o risco de acidente. E é bem comum que os proprietários de piscina coloquem cascatas, chafariz, hidromassagem, toboágua. Assim, se a demanda de água aumenta, há um acréscimo também de sujeira. E o ralo de sucção entende que tem que sugar mais e mais, tornando-se um inimigo oculto”, informa Bráulio César Bandeira Aleixo, proprietário da CYAN Piscinas – desenvolvedora de soluções inteligentes para piscinas.

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