Nascido em Blumenau, 72 anos, 57 de profissão, incluindo passagens pelo rádio. E em jornais diários como A Notícia (Joinville), Jornal de Santa Catarina (Blumenau) e O Correio do Povo (Jaraguá do Sul)
Política e Políticos – Concessões com pedágios
Política e Políticos – Celso Machado comenta os principais acontecimentos da política catarinense
14/11/2024
Política e Políticos – Concessões com pedágios
As BRs 153, 282, 470 e 480 são rodovias federais que cortam Santa Catarina em estudos pelo Ministério dos Transportes no plano de concessões à iniciativa privada. Incluindo rodovias estaduais conurbadas com as federais. Mas esse não é o desejo do estado no momento, informa o secretário adjunto de Infraestrutura, Ricardo Grando.
Ele não disse, mas o projeto de reeleição de Jorginho Mello (PL) em2026, poderia tropeçar politicamente nessa concordância, que vai gerar pedágios, também, nas estradas estaduais incluídas no pacote. A proposta federal é de R$ 0,18 por quilômetro rodado. O estado, agora, prefere restaurar as suas rodovias e depois fazer concessões, diz Grando. É importante salientar que o Engenheiro Ricardo Euclides Grando, foi Prefeito por duas vezes de Joaçaba, promovendoa desenvolvimento e crescimento econômico àquele municipio.
Política e Políticos – CURTAS
*Em Santa Catarina, Massaranduba, no Vale do Itapocu, fazendo limite com Blumenau, deve ser o município recordista em feriados no mês de novembro. Um a cada semana: Finados (2), fundação do município (11), Proclamação da República (15) e Dia da Consciência Negra (20).
*A CCR Via Costeira, que fatura pedágio em quatro praças na BR-101 Sul, projeta a passagem de mais de 700 mil veículos pelo trecho que vai de Paulo Lopes a Passos de Torres, na divisa com o Rio Grande do Sul, neste feriadão.
*Entre hoje (15) e domingo (17), coisa de 360 mil veículos de todo tipo rumo a Florianópolis e outros 345 mil no sentido RS. Ou seja, uma tranqueira só porque as praças de pedágio são verdadeiras barreiras contra o fluxo normal do trânsito, mesmo quando o pagamento é feito com cartão de débito por aproximação.
*Deputada federal catarinense, Caroline de Toni (PL), que preside a poderosa Comissão de Constituição e Justiça da Câmaras dos Deputados abraçou a proposta do também catarinense Rafael Pezenti (MDB), para acelerar projeto dele redistribuindo as vagas na Casa conforme o censo populacional de 2022 do IBGE. Mas, sem aumentar as atuais 513 cadeiras.
*Feito isso, Santa Catarina passaria dos atuais 16 deputados federais para 20 já a partir da eleição de 2026. Ocorre que o relator da proposta, deputado Danilo Forte (União Brasil/CE) está protelando a apresentação de parecer, mesmo que seu estado seja beneficiado com uma cadeira a mais. Se o Congresso não readequar as vagas, o TSE o fará.
*Militares cobram de Jorginho Mello (PL) promessa de campanha sobre a aposentadoria (reserva remunerada) “um grau acima”. Ou seja, uma patente superior àquela quando na ativa. Um vídeo postado no YouTube mostra que ele recebeu o pedido do presidente da associação que representa os militares. A resposta (no mesmo vídeo), em resumo, foi que “isso já está garantido, vou concretizar isso”. Até hoje, nada. O governador nem recebe a categoria.
Política e Políticos – VIA BRASIL
*Deputado federal Baleia Rossi (SP), presidente nacional do MDB, foi ao gabinete da ministra Simone Tebet (MDB), do Planejamento, para reafirmar compromisso do partido com o ajuste fiscal (corte de gastos) pretendido pelo governo.
*É na amizade pessoal do deputado federal Carlos Chiodini (MDB) com Baleia Rossi e o bom trânsito junto ao ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB/AL), que o governador Jorginho Mello (PL) aposta para carrear recursos federais para Santa Catarina. Só para lembrar, Chiodini é o terceiro vice-presidente do diretório nacional do MDB que tem três ministérios em Brasília.
*Chiodini, também presidente estadual do MDB, neste momento é o “menino de ouro” de Mello para “amarrar” o partido no governo, já de olho em 2026: Mello à reeleição com um vice do MDB e, em 2030, com Mello para Senado e chapa majoritária encabeçada pelo MDB. Porém, as recentes denúncias de corrupção no governo de Mello puseram o partido com as barbas de molho. Pode gerar uma CPI na Assembleia Legislativa.
*Se ficar, o bicho pega? Mas, correr para onde? Chiodini deve retornar à Câmara dos Deputados e não ocupar uma terceira secretaria oferecida ao MDB por Jorginho Mello (PL). E que faz parte da negociata do governador com o ex-maior partido de Santa Catarina. Desbancado que foi pelo próprio PL nas urnas de 6 de outubro. O deputado seria muito mais útil em Brasília.
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