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Presidente da UP Down apresenta a entidade na Câmara Municipal de Jaraguá do Sul

O fato aconteceu na sessão de terça-feira (15)

17/03/2022

A presidente da União de Pais pela Síndrome de Down (UP Down), Symone de Matos, participou da sessão de terça-feira (15) da Câmara Municipal de Jaraguá do Sul a convite da vereadora Sirley Schappo, para apresentar a entidade e os trabalhos realizados. Segundo ela, a União é composta por pais de pessoas com síndrome de Down com o objetivo de promover o desenvolvimento de seus filhos.

Para a presidente, um dos momentos mais marcantes da vida dos pais é o diagnóstico da condição e é nessa hora que a informação de qualidade se torna fundamental para que eles possam lidar da melhor forma com a situação.

Os 58 associados da UP Down atuam realizando trabalhos de acolhimento, rodas de conversas, representando a instituição em conselhos do Poder Público, promovendo seminários e outros projetos.

Buscando profissionalizar os trabalhos, Symone de Matos disse que atualmente a instituição está ampliando os seus atendimentos de pedagogia, fonoaudiologia, fisioterapia e terapia ocupacional.

Segundo revelou, em 2021 nasceram 14 crianças em Jaraguá com suspeita de Trissomia do cromossomo 21, condição genética que gera a síndrome. Seis dessas famílias procuraram o acolhimento da UP Down no endereço localizado na Av. Mal. Deodoro da Fonseca, n° 972, Sala 13, no Centro.

Symone de Matos ressalta a importância de um segundo professor

A vereadora Sirley Schappo indagou a presidente Symone sobre a necessidade de um segundo professor em sala de aula para auxiliar os alunos com necessidades especiais. Ela e a vereadora Nina Santin Camello buscam há algum tempo sensibilizar a Prefeitura para que as escolas municipais tenham um segundo professor nas salas em que haja alunos com deficiências a fim de dar uma melhor condição a eles.

A legislação federal obriga apenas a presença de profissionais cuidadores com nível de Ensino Médio, sem a necessidade de formação no Ensino Superior e habilitação como professor. Porém, o pedido delas é que esses profissionais sejam capacitados a fim de dar um olhar especial e uma educação mais qualificada a esse público.

Symone confirma que a presença desses profissionais é necessária: “Precisa, sim”. Para ela, a educação precisa ser mais humanizada e o Poder Público não pode se limitar a apenas cumprir leis. “Temos que fazer diferente. O Estado é obrigado a fornecer uma educação de qualidade. E qual é a qualidade dada à educação para a síndrome de Down? Apenas um funcionário sem formação? A gente precisa brigar por um pouco mais”, argumentou.

Ela reconhece que custa caro manter esse segundo professor em sala, porém, frisa que é preciso rever a estrutura da educação pública para viabilizar uma mudança.

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