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Serviço Famílias Acolhedoras busca mais pessoas dispostas a dar proteção em Jaraguá do Sul

Acolhedores devem ter mais de 21 anos e morar em Jaraguá

14/04/2022

Instituído em 2006 e com legislação atualizada em 2018, o Serviço Famílias Acolhedoras, da Secretaria de Assistência Social e Habitação de Jaraguá do Sul é referência no atendimento de crianças e adolescentes em vulnerabilidade social, afastados de suas famílias como medida protetiva por decisão judicial e encaminhados a outros grupos familiares até que sejam reintegrados à família original, ou direcionados para adoção.

De acordo com o secretário de Assistência Social, André de Carvalho Ferreira, trata-se de uma modalidade de acolhimento provisório até que seja viabilizada uma solução de caráter permanente para a criança e adolescente, que proporciona o atendimento em ambiente familiar, garantindo atenção individualizada e convivência comunitária.

O psicólogo Adilson Peres Júnior, que integra o Serviço Famílias Acolhedoras, junto com a gerente de Alta Complexidade, Clarice Kuhn, explica que acolhimento familiar não é adoção, é um período em que a criança ou adolescente é acolhido numa família, onde recebe atendimento personalizado e individualizado e não voltado ao funcionamento de uma instituição, com rotina coletiva.

O tempo de acolhimento é variável, segundo Adilson. Em Jaraguá do Sul existem atualmente 11 famílias aptas para esse serviço público, sendo que quatro estão acolhendo, no total de sete crianças, e mais três aguardando. Das famílias acolhedoras aptas, todas são de migrantes. “Não temos nenhuma família nativa de Jaraguá”, completa o secretário André.

A família que acolhe recebe a título de subsídio (ajuda) um salário mínimo por criança. A equipe técnica do Serviço faz o acompanhamento e também orienta, quando necessário. Todos os que aceitam se tornar uma família acolhedora passam por uma avaliação, estudo social e análise documental, concluindo com um curso que busca com que compreenda a essência do serviço que presta e da sua ação provisória.

“O cadastro para o Serviço Famílias Acolhedoras em Jaraguá do Sul, está sempre aberto”, explica o psicólogo Adilson Júnior. O Serviço está centralizado no CRAS Baependi, na Rua Bertha Kassner 112, próximo da Rede Feminina de Combate ao Câncer. O telefone é 3274-5100 e o WhatsApp 3370-5400.

Outro modo de entrar em contato é pelo e-mail familiasacolhedoras@jaraguadosul.sc.gov.br. Um psicólogo e uma assistente social são profissionais exclusivos do Serviço.

Acolhedores devem ter mais de 21 anos e morar em Jaraguá

De acordo com o psicólogo Adilson Peres Júnior, do Serviço Famílias Acolhedoras de Jaraguá do Sul, a ideia é aumentar o número de pessoas dispostas a acolher as crianças e adolescentes dando a elas a ressignificação de suas histórias de vida e das suas relações familiares, oferecendo-lhes cuidados, proteção e afeto.

Para se tornar uma família acolhedora é preciso ser maior de 21 anos, sem restrição de gênero e estado civil e que não façam parte do Cadastro Nacional de Adoção e que sejam residentes em Jaraguá do Sul.

Com o parecer favorável da equipe técnica do Serviço de Acolhimento, as famílias estarão aptas e fazer parte do Serviço. “Esse é um trabalho muito bonito, de doação para o próximo e também de disponibilidade”, finaliza.

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