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Terceira subestação rebaixadora da Celesc, em Guaramirim ficou para 2024

Celesc garante que subestações atuais têm disponibilidade de energia

23/09/2020

A construção da terceira subestação rebaixadora da Celesc, em Guaramirim, entre a Caixa D’Água e Quati, ficou para 2024. A informação foi repassada na noite de segunda-feira (21), durante a plenária virtual da Aciag, pelo gerente regional do Núcleo Norte da Celesc, Wagner Vogel, que esteve acompanhado do gerente da agência regional de Jaraguá do Sul, Danilson Wolff, e do gerente para Guaramirim e Schroeder, Pedro Paulo Luciano, que recentemente assumiu o cargo e foi apresentado à comunidade empresarial.

De acordo com Wagner, a redução do consumo por conta da crise econômica, agravada este ano pela pandemia da Covid-19, fez com que a empresa revisasse o planejamento, mas garantiu que por conta da menor demanda de consumo existe uma disponibilidade de energia para atender as necessidades das empresas, em torno de 10% da capacidade.

“Se a economia crescer e por consequência houver a busca por mais energia, poderemos antecipar a implantação da nova subestação”, garantiu. Hoje, Guaramirim conta com duas subestações, a Central e no Recanto Feliz, que suprem a necessidade.

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Investimentos feitos em redes ajudaram a melhorar a capacidade, qualidade e a efetividade de entrega de energia, dentro das metas definidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), medidas por indicadores.

Em 2019 e 2020, a Celesc investe R$ 5,5 milhões na rede de média tensão, em especial na região da Estrada Bananal, em toda a sua extensão, ainda não concluída totalmente. Na região do Quati, onde fica o Loteamento Industrial também houve investimento para garantir carga suficiente às demandas solicitadas pelas empresas que estão se instalando.

O gerente do Núcleo Norte da Celesc, Wagner Vogel, explicou que mesmo nos meses de verão, quando existe picos de consumo por conta do uso de ar condicionado, a capacidade de suprimento não chegou ao limite, no comparativo de dois anos. As subestações, por um período, podem também operar além da carga máxima, sem comprometer o sistema.

“As subestações existentes suportam as demandas, motivo pelo qual a empresa decidiu postergar a implantação da subestação em terreno cedido pela Prefeitura na região da Caixa D’Água e Quati. O investimento estimado é de R$ 10 milhões, aproximadamente”, observou.

Investimentos em redes e em alimentadores garantem suprimento

Segundo os dirigentes da Celesc, participantes da plenária da Aciag no dia 21 de setembro, Guaramirim conta com 17.221 unidades consumidoras de energia. Jaraguá do Sul tem 73.758, Schroeder 7.225 e Corupá 6.574. São as quatro cidades vinculadas à Agência de Jaraguá do Sul.

O Núcleo Norte da Celesc tem 25 municípios – de São Francisco do Sul e Porto União – com 40 subestações rebaixadoras. No Estado, onde a Celesc cobre 92% do sistema elétrico, são 169 SEs, 155,4 mil quilômetros de linhas e cerca de dois milhões de postes de transmissão.

Na apresentação dos números foi mostrado também a estrutura das equipes que prestam atendimento à região, sem considerar as terceirizadas.

Foi informado que por conta da paralisação da economia pela pandemia da Covid-19, o consumo de energia teve uma redução de 4,5% e aumento de 33% da inadimplência no primeiro semestre de 2020. A empresa viu-se obrigada a reduzir em 26% as despesas e em 42% os investimentos no ano para ajustar o orçamento, informou Wagner.

O movimento para a implantação de uma nova subestação iniciou em 2014, dois anos depois a subestação localizada no Recanto Feliz recebeu mais um transformador, adiando a construção da nova subestação para 2019.

No entanto, a crise econômica fez a Celesc rever os seus planos por conta da redução das atividades das empresas e agora com a pandemia, a decisão foi adiar a implantação para 2024 pelo fato de haver carga disponível média de 10% da capacidade para atender a demanda.

As melhorias de rede e novos alimentadores garantem o suprimento, assegura Wagner. Em Guaramirim, também, por conta das obras de duplicação do trecho urbano da BR-280 pelo Estado e da variante da duplicação da rodovia federal, pela União, ao encargo da Infrasul e da Cetenco, existe a necessidade de remoção de postes.

Os serviços estão sendo executados, em especial no trecho urbano, mas existe dificuldade de material, em especial de cabos, “mas está sendo encaminhado”.

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