Colunas

Teste genético pré-natal

Caso o resultado seja positivo para alguma síndrome, os pais podem se preparar para receber o bebê

13/02/2023

A chegada de um bebê emociona os futuros papai e mamãe, ansiosos por conhecer o rostinho da criança.

Para que esse momento seja repleto de felicidade e tranquilidade, o planejamento é fundamental.

Hoje em dia há exames e procedimentos para o acompanhamento da gestante e do bebê, antes mesmo de seu nascimento, que tornam possível conhecer muitos detalhes sobre a saúde de ambos e fazer com que a gestação seja o mais saudável possível.

Uma importante ferramenta diagnóstica nesse contexto, é o teste genético pré-natal, cujo objetivo é detectar possíveis anormalidades no código genético do bebê, além de descobrir muitas informações sobre o feto. Ele avalia pequenos fragmentos do DNA do bebê que ficam circulando pelo corpo da gestante.

Ele é feito a partir de uma coleta de sangue da gestante, pode ser realizado a partir da nona semana de gestação e em média, em dez dias, os pais terão o resultado.

O pré-natal é composto por uma série de avaliações, como o exame morfológico e testes de glicemia para excluir a presença de uma diabetes gestacional.

Esses exames fornecem informações únicas sobre a saúde do bebê logo no começo da gestação.

O teste pode ajudar no diagnóstico precoce das seguintes síndromes: Down; Patau; Edwards; Turner; Kleinefelter; Cri-du-Chat; Angelman, e de muitas outras, além de informações sobre o sexo do bebê.

Essas síndromes são causadas por alterações no número ou no formato dos cromossomos. O diagnóstico precoce é fundamental para um planejamento adequado do futuro do bebê e de seus pais.

O teste genético pré-natal trará mais conforto e segurança, além da possibilidade de um acompanhamento psicológico de qualidade. Será importante, também, para a definição do melhor tipo de parto e de detalhes como a alimentação na gravidez.

Caso o resultado seja positivo para alguma síndrome, os pais podem se preparar para receber o bebê, informar-se sobre a síndrome e promover um ambiente acolhedor e amoroso para a nova vida que está chegando.

 

Por

Médico Neurologista, Deputado Estadual SC e Presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência

Notícias relacionadas

x