Vereadores propõem diálogo com ONGs por animais abandonados em Jaraguá

O vereador Rodrigo Livramento relatou no dia 19 na tribuna da Câmara Municipal sobre a conversa que teve com técnicos da Fundação Jaraguaense do Meio Ambiente (Fujama) em relação à situação dos animais abandonados no município. Sua fala foi motivada por um vídeo feito pelo vereador Jeferson Cardozo, que se reuniu com pessoas que são cuidadores independentes de animais abandonados.

Segundo Cardozo, essas pessoas tentam encontrar um abrigo para vários cães e gatos que foram largados nas ruas da cidade, porém não encontram amparo das ONGs protetoras dos animais, por estarem sobrecarregadas, e nem do Poder Público. Para o vereador, a Prefeitura precisa providenciar um local apropriado para esses bichos e ajudar a mantê-los.

Já Livramento afirmou que a melhor opção encontrada na conversa que ele teve com a Fujama foi a possibilidade de regularização e cadastramento das ONGs junto à Fundação para que elas possam ficar responsável pelos cuidados com os animais e, dessa forma, receber auxílio financeiro e estrutural do órgão.

O vereador afirma que encontra um pouco de dificuldades de conversar com as ONGs, pois elas não são simpatizantes da ideia de construção de um abrigo público para cães e gatos. O receio delas é que as pessoas se sintam no direito de abandonar seus bichos de estimação e que esse local acabe virando um depósito de animais.

Almeida é contra centro e defende fortalecer as ONGs

O vereador Luís Fernando Almeida que no ano passado fez uma moção de apelo à implantação de um centro de bem-estar animal em Jaraguá do Sul, também se pronunciou sobre o assunto. Ele advertiu que recebeu várias críticas das ONGs por ter feito a moção por conta dos prejuízos que um centro desses traria à sociedade.

Ele afirmou que foi a Joinville conhecer o centro de bem-estar animal daquele município, conversou com os técnicos que tomam conta do espaço e encontrou mais pontos negativos do que positivos. Ele convidou seus colegas para fazer uma nova visita no intuito de convencê-los in loco sobre a inviabilidade de ter um complexo como esse em Jaraguá do Sul. Para o líder de governo no Legislativo, as conversas precisam ser feitas para encontrar soluções em conjunto com as ONGs, que são quem tem mais conhecimento sobre o tema.

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