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Moisés sai do PSL

A saída do partido pelo qual se elegeu e que caminha para o esfacelamento em SC, pode ocorrer até o final desse mês de julho

06/07/2021

Como já se previa, o governador Carlos Moisés deve deixar o PSL. A saída do partido pelo qual se elegeu e que caminha para o esfacelamento em SC, pode ocorrer até o final desse mês de julho. Será o único Estado onde governador e vice ficam sem filiação partidária.

Mas, consta, não deve revelar, por enquanto, seu novo destino a pedido dos partidos que integram sua base de apoio na Assembleia Legislativa. Para que não haja constrangimentos e nem ranger de dentes. Mais notadamente no PP e MDB, que ocupam secretarias importantes, como Agricultura e Educação.

Moisés deverá ir para um partido, digamos, neutro porque a estas alturas do campeonato não dá para se meter na briga intestina em que se transformou a indicação de candidatura majoritárias emedebista e pepista.

Bolsonaro no PTB?

Por sua vez, o presidente Jair Bolsonaro voltou a sinalizar com sua possível filiação no PTB. Presidido no país pelo ex-deputado Roberto Jefferson, um apoiador incondicional de Bolsonaro. Em Santa Catarina, independente disso, o PTB já decidiu que o apoiará na campanha à reeleição. Como o fará o PL de Jorginho Mello, amigo pessoal do presidente.

Curto e grosso

Do deputado Sargento Lima (PL/Joinville), sobre a reforma previdenciária dos servidores do Estado: “É uma fome de lobo. Servidores querem ganhar cada vez mais. Daqui uns dias vai começar a discussão da reforma da previdência. Cuidado, em qual gabinete vocês batem na porta, porque alguns vão fechar a porta. O meu é um deles”.

A “missão”

Ex-governador Raimundo Colombo (PSD) enfrenta resistências no próprio partido, onde lideranças influentes não o querem como candidato majoritário- governador ou senador. Já lhe ofereceram vaga para disputar uma cadeira à Câmara dos Deputados, condição que ele rejeita com veemência. “Meu propósito é fazer política por missão, não por ambição. Antes do projeto político vem a causa”, disse Colombo. Perguntar não ofende: então, ele tem uma missão a cumprir, enquanto que companheiros do próprio PSD são apenas ambiciosos. É isso?

Discurso pronto

Quatro pré-candidatos à sucessão de Carlos Moisés (PSL) já elegeram os discursos de campanha. Prefeito Antídio Lunelli (MDB) repete, pelo Estado afora, que vem de família humilde de agricultores; o senador Jorginho Mello (PL) diz que se orgulha de ter vendido paçoca, quando menino, para ajudar a família; Raimundo Colombo (PSD) agora se apresenta como político com uma missão a cumprir. E Joares Ponticelli (PP), prefeito de Tubarão, afirma que tem o que apresentar.

Uma obra importante

Proposta de vereador Osmair Gadotti (MDB), para construção de uma via paralela à BR-280, entre os bairros Água Verde e Nereu Ramos, precisa ser avaliada pela sua importância para um trânsito mais fluente e seguro naquela região. E não como algo mirabolante e inexequível. Por ali passam milhares de veículos de todo tipo, congestionando a região. E boa parte deles com destino a outras regiões. Uma obra tão importante quanto o contorno Norte, planejado há quase vinte anos e que nunca saiu do papel. De vez em quando tocam no assunto, coincidentemente em anos eleitorais. Mas nada anda.

Chance de acordo

Dívidas de contribuintes da Prefeitura de Joinville equivalentes a seis UPMs, que nesse mês de julho correspondem a R$ 1.940,88, não mais serão executadas na Justiça. Projeto do prefeito Adriano Silva (Novo) e aprovado pelos vereadores oportuniza que os devedores negociem os débitos. Mas os processos já ajuizados seguirão seu curso. Não se trata, como pode parecer, de um ato de benevolência em tempos de pandemia. Na verdade, executar dívidas com valores tão baixos pode custar mais caro que a soma a ser recebida.

 

 

 

 

Por

Nascido em Blumenau, 72 anos, 57 de profissão, incluindo passagens pelo rádio. E em jornais diários como A Notícia (Joinville), Jornal de Santa Catarina (Blumenau) e O Correio do Povo (Jaraguá do Sul)

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